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Mudança de hábito

  • Foto do escritor: Isa
    Isa
  • 26 de jan. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 5 de jul. de 2024

Aqui deixo para vocês um pouco da minha experiência sobre como tenho lidado com meus vícios no decorrer dos últimos anos.



Semana passada fiz uma faxina embaixo da minha cama, onde fica a maioria dos meus sapatos. Decidi tirar todos pra limpar e organizar pois estava uma bagunça. Como vocês podem ver, eu tenho muitos sapatos para alguém que tem apenas 2 pés, não é mesmo? Fiz as contas e ali eu tinha 55 pares. Apesar de ser grata por ter condições financeiras e o privilégio de bancar esse luxo, não me orgulho disso, pois não tive discernimento e autocontrole suficientes pra comprar apenas o necessário.



Desde adolescente eu sempre gostei de calçados, principalmente de salto alto. Quando comecei a trabalhar, coloquei uma meta de comprar um par todo mês. Sempre quis de várias cores e modelos. E quando os sapatos iam ficando velhos, eu não queria me desfazer deles, então eu os personalizava, pintando-os de alguma cor que eu ainda não tinha. Eram tantas cores e modelos que um dia consegui organizá-los como se fossem um arco íris. Eu tinha muito orgulho da minha coleção. Afff...


Quando mudei pra Brasília em 2016 minhas condições melhoraram e passei a comprar mais sapatos e alguns bem mais caros do que estava acostumada. Eu tinha uma estante só pra eles, e ainda não cabiam todos. Eu não me desfazia dos excessos nem doava os que eu não usava. Eu só queria aumentar minha coleção.



Tem mais de 5 anos que estou num processo de ressignificação de vida e a cada ano ele tem se tornado mais intenso. No meio desse processo, assisti a um documentário sobre Minimalismo. Terminei de assistir e imediatamente comecei uma faxina pela casa que rendeu mais de 10 sacolas (fora as de lixo) cheias de coisas para doação. Aprendi com a Mary Kondo a sempre agradecer pelos bens materiais que entram e saem de nossas vidas. Agradeci por todas as coisas que doei. Eu nunca me senti tão leve. Desde então eu me dispus a doar aquilo que, mesmo em bom estado, não fazia mais sentido pra mim. Só em relação a sapatos, de lá pra cá, já doei mais de 30 pares, além disso, diminui drasticamente meu volume de compras após estudar sobre consumismo.



Ao assistir O Dilema das Redes compreendi que somos escravos de nossos desejos. Nosso consumismo está destruindo nosso planeta. Precisamos parar de apontar os culpados e começar a nos conscientizar da nossa responsabilidade como indivíduos. Se nós mesmos não tivermos controle interno sobre nossos próprios desejos, algo externo terá, nem que seja um simples anúncio no Instagram. Você quer mudar mas tem medo ou não sabe por onde começar? Nas imagens deste post deixo aqui alguns dos documentários que abriram minha mente. Eles não precisam te fazer sair doando tudo que você tem, mas se algo neles puder mudar algo na sua mente, você já terá dado o primeiro passo, porque toda mudança começa na mente.


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